Korba Drive queria eliminar o ponto morto da pedalada

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A patente do Korba Drive estava registrado e guardado há alguns anos, empoeirando. Então, o engenheiro Gerhard Hilber resolveu sacudir o pó dos desenhos e se trancou em sua pequena garagem. A idéia era fabricar o primeiro protótipo funcional desde pedivela.

Isso foi em 1994, e sua meta era minimizar a perda de perfomance no ponto morto da pedalada. A idéia, por si só, até que era bastante interessante.

Somente 4 anos depois, em 1998, durante Bike Show é que o produto foi apresentado ao mundo. Nos cálculos de Hilber, seu pedivela poderia dar até 20% mais potência para ciclistas profissionais, e 5% para ciclistas entusiastas.

Para você ter uma idéia de como o projeto estava indo bem, Lance Armstrong foi listado na seleção dos possíveis ciclistas que receberiam uma oferta de patrocínio para utilizar os pedivelas Korba Drive.

Mas, um pouco antes de começarem a fazer tudo acontecer, a empresa foi extinta. Os planos acabaram resultando em nada, pois a UCI não tinha aprovado a utilização do pedivela Korba em provas oficiais.

Mas o que O Korba Drive realmente faz?

A teoria é simples: Em um ciclo de pedalada, há pontos em que despejamos nossa maior potência na pedaladas e outros em que há menos. E no momento em que estamos com potência máxima, as molas dos pedivela são comprimidas até o ponto máximo e em seguinda acionam as coroas.

E naqueles minúsculos momentos em que a pedalada está nos pontos de baixa potência, a mola devolve a energia acumulada e empurra a coroa para tracionar a corrente.

Depois, a pedalada entra novamente na posição em que conseguimos colocar máxima potência nos pedais, a mola é novamente comprimida e o ciclo se repete.

Interessante, muito interessante… E um pouco engraçado também, não?

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